Veja os 4 principais tipos de IA, como IA Reativa, com Memória Limitada, Generativa e Superinteligente, e saiba como aplicá-los estrategicamente.

A Inteligência Artificial pode adicionar até US$ 15,7 trilhões à economia global até 2030, segundo a consultoria PwC. Uma das principais explicações é que essa tecnologia aumenta a produtividade e otimiza o tempo em diferentes áreas. Então, que tal entender os tipos de IA disponíveis e como aplicá-los no seu negócio?

Pense em uma situação hipotética: uma empresa do varejo enfrenta desafios para entender o comportamento de seus clientes. Com auxílio de uma empresa especializada, ela passa a usar IA preditiva para antecipar demandas, identificar padrões de compra e personalizar ofertas em tempo real.

Isso tende a resultar em mais conversões, menos perdas de estoque e decisões muito mais ágeis. É esse tipo de transformação que os diferentes tipos de IA oferecem quando aplicados com estratégia. Quer entender melhor sobre o assunto? Continue a leitura e acompanhe:

O que é Inteligência Artificial?

A Inteligência Artificial (IA) consiste na capacidade das máquinas de imitar comportamentos inteligentes, como aprender, analisar dados, tomar decisões e resolver problemas. Tudo isso de forma automatizada e estratégica.

Por exemplo, sabe o sistema de recomendação da Netflix? Ele é um caso do uso de IA no dia a dia. A plataforma usa algoritmos inteligentes que analisam o comportamento dos usuários (como o tempo assistido, o tipo de conteúdo e as avaliações). A partir disso, ela oferece sugestões personalizadas em tempo real. 

Esse mesmo princípio pode ser aplicado a diferentes setores e modelos de negócio:

  • em um e-commerce, para sugerir produtos com base no histórico de navegação e compra;
  • em uma empresa de logística, para prever rotas mais eficientes e reduzir custos;
  • em uma área de Recursos Humanos, para identificar padrões de desempenho e prever necessidades de capacitação.

4 principais tipos de IA e suas aplicações

Abaixo, explicamos os quatro tipos de IA.

IA Reativa

Esse é o tipo mais simples de IA. Ela responde a situações específicas, mas não armazena memória nem aprende com experiências anteriores. Por esse motivo, essa tecnologia é ideal para tarefas automatizadas, operacionais e altamente previsíveis.

Pense em um sistema de triagem automatizada em um call center, que encaminha a ligação para o setor correto com base nas opções escolhidas pelo cliente. Ele não aprende com os atendimentos anteriores, apenas executa a lógica programada.

IA com Memória limitada

A IA com memória limitada conta com algoritmos que aprendem com dados passados para melhorar suas respostas futuras. É o caso dos chatbots e assistentes virtuais que já “reconhecem” o cliente com base em interações anteriores.

A partir desse reconhecimento, é possível adaptar respostas com base no perfil do usuário ou sistemas de recomendação em e-commerces. Assim, essa é uma boa opção para empresas que querem escalar atendimento, marketing personalizado ou automação comercial.

IA Generativa

Esse é um modelo mais avançado e com forte expansão. Isto é, em 2024, cerca de dois terços das empresas entrevistadas pela McKinsey afirmam utilizar IA Generativa regularmente. Isso foi quase o dobro do que foi registrado em 2023. 

Até porque, essa tecnologia tem capacidade de aprender, raciocinar e tomar decisões em contextos variados, de forma parecida com os seres humanos. Ou seja, imagine-a como um profissional altamente capacitado, que consegue entender diferentes áreas da empresa e propor soluções integradas.

Para entender melhor, saiba que a IA generativa pode:

  • criar relatórios estratégicos automaticamente, analisando grandes volumes de dados e apresentando insights claros para tomada de decisão;
  • desenvolver campanhas de marketing personalizadas, gerando conteúdos e mensagens alinhadas ao perfil dos clientes;
  • apoiar na criação de novos produtos ou serviços, simulando cenários e identificando oportunidades baseadas em tendências de mercado;
  • otimizar processos internos complexos, propondo melhorias que aumentem a eficiência operacional e reduzam custos;
  • facilitar a comunicação interna e externa, produzindo conteúdos relevantes para equipes e clientes com rapidez e precisão.

Porém, apesar do avanço acelerado, nem todas as empresas conseguem extrair o máximo da IA Generativa. Segundo o Digital Maturity Index 2025, da F5, muitas organizações ainda enfrentam barreiras. Entre elas, falta de integração de dados, baixa padronização de processos e ausência de governança adequada.

Por isso, para empresas que desejam escalar o uso de IA Generativa de forma segura, integrada e sustentável, a governança de dados não pode ser deixada de lado.

IA Superinteligente

Esse é um conceito mais teórico no momento. Refere-se a uma IA capaz de superar a inteligência humana, com total autonomia de decisão e execução. Porém, por enquanto, ela é apenas alvo de estudos em universidades e grandes empresas de tecnologia.

Tipos de modelos de IA mais usados no mercado

Confira os três modelos de IA mais utilizados atualmente:

  • IA Generativa – cria textos, imagens, códigos, vídeos, músicas e muito mais com base em comandos simples, como se fosse um assistente criativo;
  • IA Preditiva – prevê comportamentos, demandas, falhas e até movimentações do mercado;
  • IA de Classificação e Detecção – classifica dados, detecta anomalias e sinaliza riscos, como financeiros e operacionais.

O papel da Mosten na aplicação da IA

Como você acompanhou, os diferentes tipos de IA mostram que o valor dessa tecnologia está em como ela é aplicada ao negócio. Quando usada de maneira estratégica, a IA ajuda a tomar decisões mais inteligentes, reduz riscos e gera valor para a empresa.Se a sua empresa quer aproveitar o potencial da IA, o ponto de partida é a governança de dados. Na Mosten, unimos tecnologia com visão estratégica para que a IA funcione com segurança, integração e foco em performance. Fale com a gente e veja como aplicar IA de forma prática, sustentável e orientada ao crescimento!