Imagine sensores que detectam falhas antes de máquinas pararem ou luzes que se ajustam sozinhas. A Internet das Coisas (IoT) já conecta casas, fábricas e cidades, mas também levanta dúvidas sobre segurança e controle. 

Por esse motivo, vale entender como a IoT pode impulsionar negócios e quais armadilhas evitar. A seguir, trouxemos os seguintes pontos para você entender em detalhes. Confira:

O que é internet das coisas?

A Internet das Coisas (IoT) é um conceito que define a conexão de objetos físicos do dia a dia com a internet. O objetivo é permitir que esses dispositivos, que vão de máquinas industriais a eletrodomésticos, possam coletar, trocar e analisar dados de forma autônoma e em tempo real.

Na prática, esses dispositivos utilizam sensores para capturar informações do ambiente, como temperatura ou localização. E assim, as enviam para plataformas em nuvem. Lá, os dados são processados, muitas vezes com o auxílio de Inteligência Artificial, para gerar insights e acionar respostas automáticas.

As aplicações são vastas e transformadoras para diversos setores. Entre as principais, destacam-se:

  • monitoramento remoto de equipamentos industriais;
  • automação residencial com luzes e climatização inteligentes;
  • rastreamento de frotas e cargas em tempo real;
  • controle de estoque automatizado em supermercados.

O potencial de crescimento é imenso. Segundo a Fortune Business Insights, o mercado global de IoT está projetado para saltar de US$ 714,48 bilhões em 2024 para mais de US$ 4 trilhões até 2032, o que impulsiona a transformação digital em escala global.

Como funciona a internet das coisas?

O funcionamento da Internet das Coisas se baseia em um ciclo contínuo de quatro etapas: coleta, transmissão, processamento e ação. Tudo começa com sensores e atuadores acoplados aos objetos, que captam dados do mundo físico, como movimento, umidade ou consumo de energia.

Esses dados brutos são então transmitidos por meio de redes de conectividade, como Wi-Fi, 4G/5G ou tecnologias específicas como LoRaWAN, para uma plataforma central. Geralmente, essa plataforma opera em nuvem, o que garante escalabilidade e capacidade de processamento para analisar grandes volumes de informação.

O processo pode ser resumido nos seguintes passos:

  1. Coleta de dados por sensores;
  2. Transmissão via Wi-Fi, 4G ou redes dedicadas;
  3. Processamento em nuvem com IA;
  4. Ações automáticas ou alertas para gestores.

Para entender melhor, veja um comparativo dos componentes da IoT:

ComponenteFunçãoExemplo prático
SensoresCaptam dados do ambienteSensor de temperatura em um armazém refrigerado
AtuadoresExecutam comandos automáticosAtivar o sistema de irrigação quando o solo está seco
Plataforma em nuvemProcessa e armazena dadosDashboard que exibe o status de uma frota de caminhões
AplicativosInterface para usuáriosApp de celular para controlar as luzes de uma casa inteligente

Quais são as principais aplicações da internet das coisas em empresas?

No ambiente corporativo, a IoT é uma ferramenta estratégica para otimizar operações, reduzir custos e criar novas fontes de receita. As aplicações B2B são focadas em gerar eficiência e inteligência para a tomada de decisão, impactando diretamente setores como logística, indústria e saúde.

Na logística, por exemplo, sensores conectados a cargas e veículos permitem o rastreamento em tempo real. Assim, monitoram não apenas a localização, mas também condições como temperatura e umidade, o que é vital para produtos sensíveis. Isso garante mais segurança e controle em toda a cadeia de suprimentos.

As principais aplicações empresariais incluem:

  1. Rastreamento de veículos e cargas em tempo real;
  2. Monitoramento ambiental em fábricas;
  3. Gestão de energia em prédios corporativos;
  4. Monitoramento remoto de pacientes na saúde.

Quais são os desafios de segurança e privacidade na internet das coisas?

Apesar dos benefícios, a expansão da Internet das Coisas acende um alerta sobre segurança e privacidade. Cada dispositivo conectado é uma nova porta de entrada para potenciais ataques cibernéticos, tornando a proteção de dados uma prioridade absoluta para empresas e usuários.

A preocupação com a vigilância constante, muitas vezes resumida na expressão “Big Brother digital”, é uma barreira para a adoção em massa. O medo de que informações pessoais ou estratégicas de negócio sejam coletadas e utilizadas sem consentimento é um ponto de atrito frequente.

Os principais desafios a serem endereçados são:

  • Vazamento de dados pessoais ou corporativos;
  • Invasão de dispositivos por hackers;
  • Uso indevido de informações sensíveis;
  • Dependência de fornecedores para atualizações de segurança.

Para mitigar esses riscos, o mercado tem se voltado para tecnologias mais robustas. A mesma pesquisa da Fortune Business Insights indica que a adoção de blockchain e criptografia avançada é uma tendência crescente para garantir a integridade e a segurança das transações de dados em redes IoT.

Como aplicar internet das coisas com segurança e resultado?

Para extrair o máximo valor da IoT e, ao mesmo tempo, proteger a operação, as empresas precisam de uma abordagem estratégica. A implementação não deve ser vista apenas como um projeto de tecnologia, mas como uma iniciativa de negócio que exige planejamento, governança e parceiros qualificados.

A escolha de plataformas confiáveis e a integração segura com sistemas legados são etapas críticas. É fundamental garantir que a arquitetura da solução seja robusta desde o início, prevendo mecanismos de autenticação, criptografia e atualizações constantes para proteger os dispositivos.

Siga estas boas práticas para uma implementação bem-sucedida:

  1. Definir objetivos claros para cada projeto de IoT;
  2. Escolher fornecedores com histórico comprovado;
  3. Integrar IoT com sistemas de BI e analytics;
  4. Monitorar e atualizar dispositivos regularmente.

Quer saber como a IoT pode transformar sua operação com segurança? Veja exemplos de sucesso em cases reais.

Perguntas frequentes sobre internet das coisas

Quem criou a internet das coisas?


O termo “Internet das Coisas” foi cunhado por Kevin Ashton, pesquisador do MIT, em 1999. Ele o utilizou em uma apresentação para a Procter & Gamble para descrever um sistema que conectava objetos físicos à internet por meio de sensores para otimizar a cadeia de suprimentos.

Quais são os principais riscos da internet das coisas?

Os principais riscos envolvem a segurança e a privacidade. Entre eles estão o vazamento de dados sensíveis, a invasão de dispositivos por hackers para criar redes de ataque (botnets) e o uso indevido de informações coletadas sem o consentimento do usuário, gerando desconfiança.

Como a IoT pode ajudar pequenas empresas?

Pequenas empresas podem usar a IoT para automatizar tarefas repetitivas, reduzir custos operacionais com gestão de energia e manutenção, e obter dados valiosos sobre o comportamento de clientes. Isso permite tomar decisões mais estratégicas e competir de forma mais eficaz no mercado.

É seguro usar dispositivos inteligentes em casa?

A segurança depende da qualidade do dispositivo e das práticas do usuário. É seguro desde que se opte por marcas confiáveis que ofereçam atualizações de segurança, além de proteger a rede Wi-Fi com senhas fortes e alterar as credenciais padrão dos aparelhos para evitar acessos não autorizados.

Quais setores mais se beneficiam da IoT?

Setores como logística, indústria (Indústria 4.0), agronegócio, saúde e varejo estão entre os que mais se beneficiam. A IoT permite otimizar processos, criar modelos de negócio baseados em serviços e melhorar a eficiência operacional de ponta a ponta, gerando vantagem competitiva.

A IoT pode transformar sua empresa com ajuda da Mosten

A Internet das Coisas já está mudando silenciosamente a forma como empresas operam, decidem e crescem. Mas essa revolução só entrega resultados quando vem acompanhada de estratégia, segurança e clareza. Afinal, de que adianta ter dados se eles não viram decisões?

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