Um sistema de controle de estoque pode ser o que faltava para manter a operação fluida, sem rupturas, excessos ou surpresas. Afinal, você já notou o que acontece quando a visibilidade da operação falha?

Alguns problemas comuns podem incluir produtos que “somem” no inventário, perdas silenciosas, retrabalhos que consomem tempo, divergências que estouram SLAs e atrasos. Em outros momentos, o problema é o contrário: estoque parado que ocupa espaço, drena caixa e compromete indicadores. 

E, entre um pico de demanda e outro, é possível que surja a dúvida: vale mais a pena automatizar processos críticos? Ou terceirizar parte da operação para ganhar escala e performance?

Neste artigo, mostraremos:

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O que é um sistema de controle de estoque?

É uma solução que monitora entradas, saídas, níveis e movimentações em tempo real para conectar dados operacionais ao ERP e ao WMS. Ele integra processos, reduz divergências e aumenta precisão, o que cria uma base confiável para decisões de compras, produção e abastecimento com apoio de IoT, automação e analytics.

Agora, que tal um exemplo para entender melhor? Bom, suponha que você gerencie uma operação com alto giro e múltiplos SKUs. Quando um lote chega ao armazém: 

  • sensores IoT registram automaticamente a entrada;
  • o WMS direciona o endereçamento ideal;
  • o ERP atualiza o saldo em segundos.

Se esse item começar a se aproximar do nível crítico, o sistema dispara um alerta para compras, ajusta a prioridade de abastecimento da linha e evita uma ruptura na produção. O mais interessante é que essas funcionalidades atuam sem depender de planilhas, contagens manuais ou retrabalho.

Assim, você enxerga antes, decide mais rápido e opera com menos risco.

Para que serve um sistema de controle de estoque?

Ele organiza o fluxo de materiais, garante visibilidade contínua, reduz erros manuais e evita rupturas ou excessos. Também melhora o planejamento de compras, diminui capital parado e otimiza armazéns. Se integrado a IoT, big data e automação, fortalece governança, acelera operações e aumenta a eficiência logística.

Por exemplo, você coordena uma operação com picos sazonais? Quando a demanda começa a subir, o sistema identifica o aumento do consumo de determinados SKUs e ajusta automaticamente os níveis de reposição.

O WMS reorganiza tarefas de separação, redireciona equipes para zonas mais críticas e prioriza itens de maior giro. Em paralelo, dashboards mostram o impacto no saldo disponível, no picking e no SLA. Em outras palavras, você não descobre informações importantes de última hora, entende?

Quais são os sistemas de controle de estoque?

Os principais sistemas de controle de estoque incluem o ERP, que centraliza dados e integra compras, financeiro e inventário; o WMS, usado para operações avançadas de armazém como picking, endereçamento e conferência; e controles manuais, comuns em operações menores, porém limitados em precisão, escalabilidade e governança.

Acompanhe:

  1. ERP de estoque;
  2. WMS;
  3. Controles manuais.

1. ERP de estoque

O ERP centraliza informações de compras, inventário, ordens de produção, financeiro e notas fiscais. Desse modo, garante visão unificada do estoque, padroniza processos e reduz divergências. 

É suficiente para operações com menor complexidade logística ou armazéns menos dinâmicos. Porém, pode exigir complementação com WMS quando há alto giro, múltiplos endereços, picos ou necessidade de rastreabilidade avançada.

2. WMS (Warehouse Management System)

O WMS gerencia atividades detalhadas do armazém, o que amplia controle e produtividade. Inclui:

  1. Endereçamento inteligente – define automaticamente o melhor local para armazenar cada SKU;
  2. Picking otimizado – organiza a separação para reduzir deslocamentos, tempo e erros;
  3. Put-away automático – direciona o operador ao endereço ideal logo após a conferência da chegada;
  4. Curva ABC – classifica itens por importância ou giro para priorizar espaço e esforços;
  5. Inventário cíclico – realiza contagens contínuas e rotativas para evitar paradas e aumentar a precisão;
  6. Conferência por RFID ou código de barras – valida entradas, saídas e separações com leitura automática ou escaneável;
  7. Cross-docking – movimenta mercadorias diretamente do recebimento para a expedição, sem armazenagem;
  8. Slotting – reorganiza a disposição dos produtos no armazém para melhorar fluxo, reduzir passos e acelerar picking.

É ideal para operações com grande volume, diversidade de SKUs, pressão por SLA e necessidade de eficiência operacional em tempo real.

3. Controles manuais

Planilhas, formulários ou registros físicos usados em operações menores, ou pouco estruturadas. Embora simples e baratos, dependem de disciplina operacional e são mais suscetíveis a erros, perda de dados, retrabalho e falta de visibilidade. Tendem a limitar o crescimento, dificultar auditorias e aumentar riscos de ruptura ou excesso.

Quando faz sentido terceirizar a gestão ou operação de estoque?

Existem algumas situações específicas mais indicadas para terceirização:

  1. Picos de demanda – a terceirização absorve sazonalidade, o que garante elasticidade operacional com automação e equipes especializadas;
  2. Gaps de competências – quando faltam especialistas em WMS, automação, inventário e análises preditivas, parceiros aceleram a maturidade e aplicam melhores práticas;
  3. SLAs rígidos – em operações críticas, parceiros asseguram estabilidade, governança e redundância;
  4. Melhoria contínua – modelos terceirizados evitam estagnação e aplicam Lean, Kaizen, dashboards e evolução constante.

Como a Mosten apoia a evolução do sistema de controle de estoque?

Conforme mencionado, o sistema de controle de estoque ajuda a ditar custos, ritmo, margem, segurança, qualidade de serviço. Sendo assim, praticamente define quem cresce e quem fica para trás. É por esse motivo que a Mosten veio para ajudar.

Afinal, integramos ERP, WMS, IoT e analytics com uma implementação estruturada, governança contínua e automação de processos do início ao fim. Assim, reduzimos perdas, aceleramos decisões e criamos uma operação robusta, previsível e preparada para escalar.

Portanto, se deseja mais visibilidade, menos perdas e uma operação capaz de crescer com segurança, a Mosten integra seus sistemas, automatiza suas rotinas e ajuda você a decidir o que internalizar e o que terceirizar. Fale com um especialista Mosten!